segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ética profissional TG11 [italo maia]

Você é ético na sua profissão? Se sua profissão é regulamentada, você provavelmente tem ou já leu uma cartilha precisa e objetiva sobre qual o comportamento esperado de você como profissional. Mas e quando sua profissão não é regulamentada? 
Mesmo nestas condições, é possível se esperar alguns princípios éticos do profissional de TI. Muitas vezes ele recebe acesso a sistemas internos de empresas ou redes privadas, onde a discrição e a segurança dos dados é importante. A forma como se lida com isso pode ser vista por várias óticas. Vejamos uma...

Devido à falta de um conselho ou regulamentação da profissão, os profissionais de TI, normalmente se munem de seus próprios juízos para decidir qual a melhor forma de agir em cituações que requerem decisões éticas. Como não temos(nós, profissionais de TI) um código de ética universal, não é possível garantir uma padronização de nossas ações, permitindo que pequenas falhas ocorram. Por exemplo, é certo comentar sobre topologias de empresas com outras? Fornecer um serviço que não garanta condições mínimas de segurança de software a um contratante pelo fato de ele não querer pagar mais caro é ético? 

Não somente na prestação de serviços como na criação de novos aplicativos, que possam ter implicação com direitos de terceiros, a ética também está envolvida. A criação de programas de vírus, por exemplo, mesmo para fim de estudo, é uma atividade perigosa que pode tomar um rumo inesperado. Médicos, por exemplo, não podem criar vírus perigosos ao seu bel prazer, entretanto, profissionais de TI podem. O P2P é outro ponto potencialmente importante das discussões éticas. Muitas empresas se queixam da tecnologia por facilitar a troca de arquivos, inclusive arquivos com copyright, entre usuários comuns. Seria essa uma facilitação do crime? Onde a ética poderia nortear essa discussão?

Este último exemplo pode ser considerado um problema grave, visto pelo ponto das grandes gravadoras que se queixam da diminuição das vendas de discos. Chegam a chamar os usuários desse tipo de tecnologia até de piratas! Como todos sabem, os piratas eram pessoas que saqueavam navios e roubavam tesouros. Será que as pessoas que trocam arquivos por P2P podem estar roubando alguém? Tudo isso depende de muita discussão ética.
Para aqueles que são contra a regulamentação da profissão, pelo menos no campo da ética, um conselho pode vir a ser vantajoso para nós.

Bibliografia
[1] http://blog.gnustavo.com/2007/11/tica-dos-profissionais-de-ti.html

Ética, moral e justiça TG10 [italo maia]

Enquanto a ética, a moral e a justiça podem ser fácilmente confundidos, são conceitos bastante distintos, senão em nosso consciente, em nosso dia a dia.
Quantos já pensaram que um bandido recebeu a justiça ao ser linchado por uma população raivosa? Quantos já disseram que um médico não é ético ao praticar um aborto? Ou mesmo viram um político afirmar que outro não tem a moral necessária para lhe caluniar? Esses termos na sociedade precisam ser bem compreendidos para que não ocorram erros crassos.

A justiça, por exemplo, vem do pré-suposto que se exerce o que é justo, fato esse que pode ser amoral e aético. Um exemplo muito bom pode ser apreciado com a lei de talião[1], onde um crime contra outrem dava o direito ao outrem ou representante de retaliar na mesma proporção ao criminoso. Também conhecida como lei do "olho-por-olho, dente-por-dente",  ela tenta incutir a idéia de que alguém que faça o mal deve receber o mal na mesma medida, e assim "garantir" que ninguém saia em débito por um crime. Essa lei é óbviamente justa para o algoz e para a vítima, mas pode não cê-lo para outros envolvidos, enquanto é óbviamente aética e amoral.

A ética, que é a reflexão sobre o grau de harmonia ou desarmonia que uma decisão pode gerar em uma comunidade, já possui um entendimento mais amplo. Mesmo ocorrendo problemas de interpretação, onde pessoas são fácilmente caracterizadas como "sem ética", ela é bastante natural, na medida que serve de guia para as pessoas em suas ações. 

A moral, por outro lado, não é um guia, é uma norma de conduta a ser seguida. Pessoas que não respeitem a moral, são amorais e repelidas pela sociedade. Isso ocorre porque a moral se dá por meio de consensos entre as comunidades. Ela não é uma reflexão individual nem é, necessariamente, ética ou justa. Ela é uma decisão que, para um determinado momento, é considerada a melhor forma de se manter a melhor convivência da comunidade.

O entendimento destes três termos é simples, quando se nota as pequenas nuances de cada um.

Bibliografia
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_tali%C3%A3o

sábado, 8 de agosto de 2009

Ética: etimeologia [italo]

Escrúpulos eram pedrinhas usadas antigamente para se pesar mercadoria. Uma pessoa sem escrúpulos era alguém que não tinha as pedrinhas, e podia, teoricamente, enganar o outro negociante [livro:Emprego de A a Z].

Diante disto, uma dúvida muito interessante pode ser posta em pauta: as pessoas sem escrúpulos não tem ética?

Por mais vulgarizado que esteja, a ética é um termo amplo e que teve o seu significado interpretado de formas diferentes desde sua criação.

Originada do grego ethos, através do latim mos( que siginifica moral )[1], a palavra ética teve seu significado talhado por diversos pensadores durante o curso da história. Para Sócrates, por exemplo, ser ético era conhecer as causas e fins de suas próprias ações, enquanto para Aristóteles, que o sucedeu no tempo, ética era um conjunto de regras que permitiam se viver em sociedade harmonicamente [2].
Devido a sua etimologia, a ética também pode ser confundida com moral, o que é errado, pois enquanto a moral é normativa, "faça isso para ter uma postura moral", a ética, como um conceito moderno, é teórica, tentando explicar a forma que as coisas devem ser.


A concepção antropocentrica moderna da ética coloca o homem no centro de sua discussão, apontando seu significado como a fundamentação moral do interesse humano [John Locke]. A ética universaliza pensamentos e condutas que devem ser adotados por todos para se obter harmonia. Entretanto, como a ética vem do interesse humano, e a harmonia vem da interação com o ambiente, a ética pode ser vista como conjuntos de concepções morais que atedem a um interesse comum.

Sabido isso, podemos voltar aos nossos escrúpulos. Como comentado em aula, ética não é algo que se tem, mas uma conduta particular que se segue ou não. Para nossos comerciantes sem escrúpulos, as pedrinhas, resta-nos entender que eles estavam apenas seguindo um preceito ético diferente daquele que poderia ser esperado deles. O consenso deles estava voltado para a melhor venda, e não para a venda mais justa. Por isso, quando alguém for caracterizado como "sem ética", saiba que essa afirmação paradoxal possui sentido, mas não significado real, pois a pessoa não é ética ou não ética, ela apenas se mune de princípios éticos diferentes, ou não.

Bibliografia
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
[2] http://terceiraom3.wordpress.com/2007/10/31/etica-e-epistemologia-um-resumo/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Informática e Sociedade

Como você muda o canal da sua televisão? Com o controle remoto, não é mesmo? Isso parece normal para você? A pouco tempo, isso seria algo impensado! Seus avós, no tempo deles, provavelmente teriam que se levantar e se dirigir até a televisão para realizar a mesma ação. Isso mostra como a tecnologia consegue se inserir de tal forma na vida das pessoas que ela passa a ser despercebida, como se ela sempre estivesse lá!

Agora, se você mudar um pouco o foco dessa reflexão e começar a pensar em como os equipamentos eletrônicos modernos estão se inserindo, cada vez mais, em seu cotidiano, pode ter uma surpresa! Por exemplo, outro dia, estava vendo um filme ambientado em outra época, onde um garoto tentava escutar música durante a aula com um walkman. A professora dele foi bastante eficiente em notar o ato nefasto do "pequeno meliante" e repreendê-lo. Se ele estivesse usando um aparelho de MP4 munido de avançados fones de ouvido sem fio, acredito que a professora estaria, então, em grande desvantagem!

Não é somente nesses pequenos atos que a tecnologia se insere em sua vida. Não senhor! Além dos aparelhos tecnológicos, a informática tem também se inserido na vida das pessoas como um portal de conhecimento[1] . Ela permite fazer pesquisas em fontes de informação no mundo todo na comodidade do lar, filtra e classifica informação por qualidade e relevância e até sugere o que você pode estar querendo sem saber. Entre outras influências, uma que vale a pena citar é como a informática se tornou algo imprensindível para o profissional. Antigamente, o diferencial de um profissional era saber inglês, exigência essa que logo evoluiu para ter graduação. Hoje em dia, qualquer profissional, mesmo letrado, que não tenha domínio, mesmo simples, do inglês, é um profissional incompleto e desvalorizado. Mandar um email, que é uma das evoluções da forma de comunicação fornecida pela informática, depende do conhecimento da informática. Depende de saber ligar um computador, se autenticar em um sistema operacional, e de utilizar um aplicativo adequado, como um navegador web ou cliente de email.

Essa necessidade já está tão enraizada que a informática já faz parte do currículo de muitas escolas, públicas e privadas [3][4], não sendo essa apenas uma exigência dos educadores e políticos, mas dos pais e da sociedade.

Diante de tudo isso, do uso ordinário de equipamentos eletrônicos, e da forte inserção da informática no cotidiano, incluindo a educação, o papel da família é ressaltado. Devido ao importante papel desempenhado na educação de seus filhos[5], os pais devem atuar ativamente no mantimento e controle de uma relação saudável entre seus filhos e o meio tecnológico em que vivem. Devido ao aumento vertiginoso da interação com o mundo virtual, a informática que é um meio de se obter conhecimento, entretenimento e um ofício, até, pode atrapalhar o desenvolvimento e crescimento pessoal também[6]. Assim como tudo que pode ser pesado e medido, a tecnologia pode ser usada de forma prejudicial, e a orientação de como isso tudo deve feito deve ter participação da família, para que a invenção do século passado não se torne um problema insolúvel para o século atual.

Bibliografia
[1] http://www.aprendebrasil.com.br/estudar_pesquisar/pesquisas.asp
[2] http://informatica.hsw.uol.com.br/mecanismos-de-busca-da-internet.htm
[3] http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm
[4] http://www.jusbrasil.com.br/politica/26169/projeto-preve-inclusao-de-informatica-no-curriculo-escolar
[5] http://educaforum.blogspot.com/2008/01/o-papel-dos-pais-na-escola.html
[6] http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76953-6014-464,00.html

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Informática e Educação TG7 [felipe]

É inegável que a expansão da Internet trouxe muita informação para a vida do ser humano. A possibilidade de estar informado sobre coisas que acontecem do outro lado do mundo se tornou muito mais fácil. Basta apenas alguns cliques e temos a informação ao nosso alcance. A informática tem contribuído bastante na formação do perfil do profissional do século XXI: bem informado, atento para as novidades do mercado e polivalente.


No que diz respeito à educação básica, pode-se dizer que os jovens e crianças de hoje tem muito mais acesso ao conhecimento do que os de 20 ou 30 anos atrás. Com a Internet, o aluno pode desenvolver o auto-aprendizado e o hábito de pesquisar. E isso
traz um grande desafio para os professores: o que fazer para manter os alunos na sala de aula? O oceano de informações que estão ao alcance dos alunos obriga os professores a estarem se atualizando constantemente. [1] Os educadores precisam mostrar que a informática não veio para substituir a escola, mas sim para servir de subsídio na aprendizagem.


Muitas pessoas vêm trocando as tradicionais aulas em sala por cursos online ou semipresenciais. A oferta de cursos superiores à distância no Brasil cresceu 571% de 2003 a 2006[2]. Embora a educação à distância seja vista como uma oportunidade para quem não tem tempo de estar em sala de aula, esta nova metodologia de ensino ainda não é tão eficiente a ponto de substituir completamente as salas de aula.


A informática trouxe também uma mudança nos paradigmas da educação. Hoje muito se discute sobre o tipo de educação que as escolas estão transmitindo: está sendo uma educação pautada pelos anseios e necessidades do homem, ou pelas necessidades do mercado?[3] O cidadão é moldado segundo as exigências da sociedade: capacidade de trabalho em equipe, visão ampla da realidade, dinamismo, autonomia, liderança e criatividade.


Bibliografia
[1] Internet na educação: http://www.eca.usp.br/prof/moran/entrev.htm
[2] e-educador: http://e-educador.com/index.php/mundo-high-tech-mainmenu-99/4430-ead 
[3] Web artigos: http://www.webartigos.com/articles/21646/1/tecnologia-na-educacao-uma-mudanca-de-paradigma/pagina1.html

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Informática: a regulamentação profissional[italo]

Você deixaria seu vizinho tirar uma pinta da sua pele? Ele é açogueiro, tem trato com carnes! E a mim, você deixaria projetar a sua casa? Qual é! Eu sou fera no lego...E desenvolver o sistema da sua empresa, você deixaria o rapaz alí que aprendeu php em um curso técnico qualquer?


Nem sempre temos consciência do erro que podemos estar cometendo ao comprar alguma coisa, seja produto ou serviço. Isso pode acontecer de várias formas, como comprando um celular que não é tão bom quanto parecia na propaganda, um doce de chocolate que não derrete na boca, ou mesmo um aplicativo que não faz o esperado. Mas, para esse último, o problema pode ser um pouco mais complicado, pois não existem órgãos que regulamentem a atividade de criação de software no Brasil.

Uma obra de construção civil, por exemplo, como se levantar um prédio, necessita do acompanhamento de um engenheiro responsável, alguém que garanta que aquela construção segue as normas de segurança de construção de prédios. Uma cirurgia, mesmo uma simples, exige o acompanhamento de um profissional formado em medicina. Já o desenvolvimento de um software não necessita de nada disso, pois a profissão não é regulamentada.

A regulamentação de uma profissão é o processo que cria regras para o exercício daquela profissão. Dentre essas regras, normalmente temos a exigência de graduação na área, a filiação do profissional ao conselho da profissão e a normatização de procedimentos de atuação do profissional. Essas novas regras para o exercício podem trazer vantagens e desvantagens visíveis como a melhor criterização do profissional assim como a maior burocratização do processo.

Muitas entidades tem uma posição bastante clara quanto a isso. Enquanto empresários temem o aumento no custo da mão de obra do setor com a regulamentação da profissão, a Sociedade Brasileira de Computação é a favor da regularização, mas de uma forma menos restritiva, que não impessa os profissionais de trabalhar na área por não ter um diploma de graduação[2].

Enquanto o senado tenta criar um projeto de lei regulando o assunto[3], que seja, ao mesmo tempo, adequado aos anseios da categoria de melhores salários, estabilidade e reconhecimento da sociedade, que não inviabilize os meios de produção e não gere desemprego, o impasse entre as categorias perdura.

O entendimento que a informática é uma ciência com procedimentos definidos, que necessita de cuidado e conhecimento para ser exercida em sua grandeza deve ser entendido e levado em conta por quaisquer reguladores que se considerem no direito e na capacidade de opinar sobre qualquer nível de regulamentação para a mesma. Mas, quão possível é regulamentar uma profissão sem gerar escassez de profissionais[4] ou um grande impacto na economia? Só o tempo e os erros futuros, que virão, dirá!

[agradecimentos a Itaira Santos pela inspiração]

Bibliografia
[1] http://www.sbc.org.br/index.php?language=1&subject=107&content=news&id=5982
[2] http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc.html
[3] http://idgnow.uol.com.br/carreira/2006/09/14/idgnoticia.2006-09-14.4786656648/
[4] http://idgnow.uol.com.br/carreira/2007/02/22/idgnoticia.2007-02-22.8802281673/

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O profissional e o mercado de trabalho [italo]

Informática, Ciências da Computação, Telemática, Sistemas de Informação...a lista de cursos de tecnologia é grande, e todo dia surge um novo nome.

O mercado de TI brasileiro, que volta a crescer nesse ano de 2009[1], parece não dar tréguas à academia. Diferente de outros cursos que preparam o aluno para a realidade atual do mercado, os cursos superiores de informática e afins necessitam preprarar seus alunos para as exigências futuras do mercado.

Sobre essa afirmação, existe uma sutil ironia. A tecnologia da informação, que sempre foi considerada o futuro, capaz de automatizar tudo e aliviar a carga das pessoas, agora tenta se preparar para o futuro. E mesmo para as universidades que não formam os alunos diretamente para o mercado de trabalho, se tornou um desafio criar currículos capazes de fornecer uma base de conhecimento adequada aos novos profissionais.

Com esse foco em mente, a área caminha para o futuro. Cursos especialistas e especializados começam a se estabelecer em todo o país. Áreas de conhecimento que antes não existiam ou não tinham qualquer foco de atividade no país surgem e se estabelecem como caminhos seguros para uma carreira. Cursos de Informática Biomédica[2], Jogos Digitais[4] e Televisão Digital[3] são cursos novos, em expansão, que visam atender a um mercado futuro, que está se formando e se estabelecendo agora, todos voltados para indústrias milionárias já existentes.

É importante salientar que esses novos nomes para cursos tecnológicos não significam, necessariamente, a existência de novas áreas de conhecimento, sendo que, na essência, muitos desses cursos são Engenharias Computacionais ou cursos de Ciências da Computação que receberam um novo nome por questão de marketing e por oferecerem uma especialização naquela área. O MEC, por exemplo, desaconselha que novas instituições de graduação utilizem essas nomeclaturas exóticas em detrimento às quatro aconselhadas[5].

Mas, se você é um aluno de algum curso de Ciências da Computação, por exemplo, não se desespere! Largue o telefone e cancele a ligação que você estava fazendo para trocar de curso. O mercado para cursos de tecnologia "menos fashion" continua aquecido e em plena expansão. Você não deixará de conseguir uma vaga em desenvolvimento de jogos por não ser graduado em desenvolvimento de jogos. Apenas complemente sua formação com um curso técnico ou especialização e está tudo resolvido. O futuro ainda é brilhante para quem for brilhante!

Bibliografia
[1] http://pcmag.uol.com.br/conteudo.php?id=1497
[2] http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-exatas-informatica/profissoes_279102.shtml
[3] http://www.faac.unesp.br/posgraduacao/tvdigital/historico.php
[4] http://www.educaedu-brasil.com/curso-de-graduacao-em-jogos-digitais-carreiras-universitarias-14953.html
[5] http://www.inf.ufrgs.br/mec/